Este trabalho discute a hiperatividade
considerando a metáfora do corpo da criança e o seu funcionamento psicológico,
de forma a esclarecer se a sua expressão constitui doença ou um modo próprio de
ser. Concluimos que a criança hiperativa é
constitucionalmente hiperativa. Sua hiperatividade, sua hiperatenção, sua
hiperemotividade são constitutivos dinâmicos de seu ser-no-mundo. Sendo assim,
ela não está hiperativa, ela é hiperativa. Se é constitucional, inato, não há cura. A hiperatividade não é uma doença, é um modo de ser e estar no mundo com o outro.
Ver artigo na Revista "Psicologia: Ciencia e Profissão, 2005, 25(2), 186-197.
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