quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Histórias terapêuticas

Venho cada vez mais recorrendo ao uso de histórias terapêuticas com crianças para facilitar-lhes a consciência de seus conflitos, medos, ansiedades e comportamentos problemáticos. Tomo como princípio que o terapeuta deve conduzir o processo terapeutico, de modo que a criança possa experimentar a concretização de suas fantasias, mundo subjetivo para conscientizar-se e dar significado a partir daquilo que vê, sente, pensa e faz. Margot Sunderland (2005) explana com clareza que para a criança processar seus sentimentos dolorosos e difíceis precisa senti-los plenamente e pensar sobre eles. E para tal necessita de um adulto empático, compreensivo, com uma presença atenta. A história terapêutica permite que a criança veja, ouça, entenda e sinta com clareza; mostra que o personagem central continua firme, mesmo depois de passar por tempestades; apresenta opções sobre o que fazer diante de grandes obstáculos, novas possibilidades e soluções criativas para superar os problemas, podendo usar a imaginação para lidar com os sentimentos difíceis. As histórias podem ser criada pelo terapeuta com fantoches, animais selvagens e domésticos, desenhos, bonecos, como podem ser criada pela criança e ter o direcionamento eventual do terapeuta.
                        

Nenhum comentário:

Postar um comentário