segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Resgatando a criança interior

Ainda estou saboreando o III Vivencial, mantendo-me em contato com a minha criança interior, não deixando que ela se esconda, ou que eu mesma a deixe adormecida. Nós adulto de hoje permitimos que o mundo nos devore impondo suas exigências e pressões, abandonando nossos talentos, nossos desejos, o nosso brincar de adulto. E o que é o brincar do adulto, o que é que nos faz sorrir, ficar excitado com um fazer? É tão simples a resposta: dançar, cantar, recitar poesia, praticar um esporte, viajar, tomar banho de chuva, pintar, desenhar, andar de descalça, bordar, costurar, fazer bonecas, e tantas outras coisas. Vou ao filme "Tarja Branca" que fala da importância de resgatarmos a criança interior criativa que ainda mora dentro de nós e grita para ser olhada, amada e ser livre para se manifestar magicamente, encantadamente com a vida, a natureza, o outro. "Cadê a minha criança? Em que momento estou presente brincando tão intensamente que até esqueço do próprio adulto que sou? Brincar é uma coisa séria e urgente ao ser humano atual. É importante continuarmos sustentando o espírito lúdico que surge em nossa infância, e que o sistema nos impele a abandonar em nossa vida adulta. Quando se brinca – e é só observar uma criança brincando – vive-se em plenitude e liberdade. Olhar uma criança brincando, afinal, é reaprender a dimensão do ser humano”. (Cacau Rhoden). Fica meu convite para que parem, sintam e brinquem - pais com filhos, marido com mulher, irmãos com irmãs, amigos com amigas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário