segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O Casaco: Uma História de Caridade



Desejo um Natal movido pelo coração puro, generoso, caridoso da criança!
Recebam a Luz Divina em suas casas, suas famílias abrindo caminho para a PAZ, o BEM, o AMOR, A CARIDADE!

FELIZ NATAL!!!

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Conclusão do Curso Psicopatologias da Infância

Foi magnífico o meu encontro com o grupo de psicólogas e com as maravilhosas gestaltistas do Instituto de Gestalt de São Paulo que promoveram o curso lá. Ao apresentar o uso das técnicas da argila e dos fantoches pude ver o fabuloso poder do lúdico artístico para acessar a expressão espontânea da pessoa. Agradeço de coração a Myrian Bove Fernandes, Cláudia Ranaldi, Eviene Abduch Lazarus e Tereza Cristina Ajzenberg que me acolheram com muito carinho.





quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Curso de Psicopatologias da Infância em São Paulo

Com muita alegria estarei no Instituto de Gestalt de São Paulo, nos dias 04 e 05 de novembro de 2016, para  realizar o curso "Psicopatologias da Infância", no qual irei apresentar o transtorno de ansiedade e depressão na criança, além do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Minha gratidão as queridas Myrian Bove Fernandes e Cláudia Nogueira pelo convite.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Feliz final do IV Vivencial da Criança interior

Com muita alegria e gratidão foi concluído o IV Vivencial "Cuidando e amando a criança que existe em nós", nesse final de semana, na Vila Arco Íris, situada na UniPaz. Foi um encontro terapêutico muito intenso, transformador e curador para todas que, sem exceção, tiveram uma magnífica participação. Que o caminho de cada uma faça brilhar o cristal que existe no coração de vocês!

Um grande abraço com gratidão em todas!




quarta-feira, 21 de setembro de 2016

IV Vivencial "Cuidando e amando a criança que existe em nós"

Conduzirei o IV Vivencial da criança interior do adulto cujo objetivo é a tomada de consciência das feridas emocionais não cicatrizadas da infância que deixam gestalten abertas e assim interferem de modo não saudável na vida amorosa, profissional, social, familiar da pessoa adultaSão dores psicoemocionais que se manifestam por meio de lembranças de palavras ofensivas, imagens de desqualificação, abandono ou de violência física/psicológica guardadas no corpo, memória e linguagem. A criança ferida se mostra muitas vezes em percepções fixadas, em pensamentos cristalizados a respeito de si e dos outros, demonstrando uma baixa auto-estima, insegurança, elevada inibição ou agressividade. É aquele adulto que tende a sentir-se rejeitado, criticado, diminuído, abandonado, perseguido, incompreendido, incapaz, emocionalmente dependente em muitas situações.

Esse Vivencial acontecerá nos dias 29 e 30 de outubro, com carga horária de 12 horas. Será no sábado de 9h às 18h30 e no domingo de 9h às 13h, na UniPaz. Não é necessário dormir no local.






quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A violência sexual contra crianças e adolescentes

São muitas as conseqüência do abuso sexual que desencadeia a Síndrome do Estresse Pós-Traumático. São esses os sintomas apresentados: dores abdominais, dores de cabeça, cólicas ou problemas menstruais em adolescentes, distúrbios do apetite (anorexia, bulimia) que levam ao sobrepeso ou obesidade, distúrbios de comportamento que podem variar de acordo com a idade mental e intelectual da criança ou adolescente. Surgem, do ponto de vista psíquico, sentimentos de medo, culpa, raiva, desconfiança que vão emaranhar os pensamentos e comportamentos da criança, podendo levar a criança e o adolescente a atos ou tentativas de suicídio. Para lidar com esse trauma, a criança necessita desenvolver mecanismos de defesa psicológicos que levam a desconexão corpo-mente, incluindo a alienação do corpo e suas sensações, até a rejeição do corpo próprio. Algumas crianças e adolescentes chegam a criar fantasias de sair do corpo, como se observasse a cena sexual à distancia, como se fosse uma outra pessoa. Tal mecanismo configura o bloqueio do contato da dessenssibilização, por meio do qual a criança corta, bloqueia as sensações em certas partes do corpo ou mesmo do corpo todo, levando a uma dissociação corpo-mente. A tarefa terapêutica é a liberação da dor, do ódio, da culpa, de sentimentos ambivalentes de prazer e desprazer, do desvelamento do segredo tóxico que aprisiona todos os membros da família. Proteger a família é desproteger a criança. Os adultos por temerem o conflito, a briga, a ruptura com parentes, evitam o enfrentamento, o falar sobre com o agressor. Assim, deixam a criança ao léu, perdida, sentindo-se desprotegida e muitas vezes culpada. O terapeuta deve trabalhar para ressignificar o sofrimento psíquico, o evento traumático para a criança e todos da família, visando assim interromper o ciclo de violência vindo de gerações passadas.   

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Curso Psicopatologias da Infância em Caxias do Sul

Com muita alegria fui a Caxias do Sul a convite de Claudia Tessari, Dorval Tessari e Simone Boz para realizar Curso sobre os Transtornos da Depressão, Ansiedade e Obssessivo-Compulsivo, no Centro Re-Criar. Tive um acolhimento maravilhoso de todos, principalmente do casal Tessari! Agradeço a troca de conhecimento e reflexões com a turma envolvente! Muito prazeroso estar com vocês!




domingo, 24 de julho de 2016

A Sexualidade da Criança

A sexualidade da criança é bem distinta da sexualidade do adulto. A sexualidade infantil se origina nas experiências afetivo-sensoriais vividas na interação com o corpo do outro significativo.  O bebê necessita de contato físico para ter noção de sua existência e busca o contato corporal caloroso. Desde o início da vida do bebê quando a mãe o segura no colo amorosamente para amamentar, para dar banho, trocar as fraldas e roupas, acomodá-lo para dormir, falando palavras carinhosas e olhando-o nos olhos, cria o campo das experiências entre corpos, as quais vão sendo registrados no corpo e na rudimentar consciencia, as primárias sensações de prazer ligadas ao toque em seu corpo, a voz amorosa ouvida, ao cheiro sentido. Essas experiências de intercorporeidade gratificantes aliadas as experiencias de exploração do corpo próprio, do descobrimento das sensações oriundas de partes do corpo que são fonte de prazer, alegria, excitação constituem o que entendemos por sexualidade infantil. A criança ao olhar o corpo do outro e querer entendê-lo também adentra no reino da sexualidade. Por exemplo, ao ver a mãe grávida e questionar como nasce o bebê, ao querer ver e tocar as partes do corpo do outro de sexo diferente - são questões referentes a descoberta e conhecimento do corpo alheio e do corpo próprio. A masturbação da criança se dá pela autoexploração dos órgãos genitais, quando a própria mão descobre ingenuamente seus genitais e ao tocar-se tem prazer. A masturbação do adolescente ou adulto ocorre pela fantasia sexual com o corpo do outro - há um objeto de desejo, há erotização dos objetos/do outro/da relação. Portanto, quando os pais chegarem em nossos consultórios com queixas e preocupações quanto a condutas sexuais das crianças, temos que conhecer as fantasias e medos sexuais dos pais e explicar que aquilo que os adultos pensam sobre sexo é diferente e bem mais complicado do que aquilo que as crianças pensam e fantasiam. 

sábado, 2 de julho de 2016

Lindo encerramento do IX Curso de Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte

No dia 27 de junho, encerramos magnificamente a 9ª turma do Curso "Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte". Foi um fechamento feito com muita amorização, alegria e abertura para o outro. Tive o grande prazer de conhecer (e reconhecer) 16 psicólogas com imenso amor pelo próximo que mostraram a capacidade de se engajar, se envolver com o trabalho terapêutico, com a teoria, as dinâmicas/técnicas/atividades terapêuticas apresentadas durante o curso. Muita gratidão a cada uma, todas contribuiram para alargar meu crescimento pessoal e profissional!
Um abraço coletivo com muito carinho!



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Música e video do Projeto de Prevenção e Combate ao Abuso Sexual

Podemos apresentar para as crianças que atendemos, a fim de facilitar a consciência do abuso e facilitar a revelação do ato sofrido.






Campanha contra abuso sexual

terça-feira, 17 de maio de 2016

Aceitar a mãe que se tem

Aceitar a mãe é aceitar a vida.
Examinar como está sua relação com ela vai te ajudar a entender como está sua relação diante da vida

Por Alice Duarte
Antes de planejar o almoço deste domingo, convido você a fazer algumas reflexões: Como está a sua conexão com sua mãe? Você se relaciona com ela ou com as ideias que tem sobre ela? Sente que tem reivindicações e dificuldades para aceitá-la do jeito que ela é?
É muito difícil alguém ter êxito na vida se não tomou plenamente a mãe, se a rejeita ou despreza. A pessoa pode até ter sucesso por um tempo, porque usa a raiva para agir, mas isso não se sustenta no longo prazo. Pois a base para desenvolvimento pessoal saudável é reverenciar a vida. E reverenciar a vida passa obrigatoriamente por reverenciar a mãe.
Bert Hellinger, o criador da Constelação Familiar, diz que fazer exigências e ter reivindicações são formas de rejeitar os pais. “Quando alguém quer impor aos pais a maneira como devem ser ou o que deveriam fazer por ele, impede a si mesmo de tomar o que é essencial.”
Talvez tenha esquecido que você existe nesse planeta graças a ela e que veio dela o seu primeiro sustento, o leite materno. E muitas ainda puderam seguir alimentando, cuidando, educando… enfim, servindo seus filhos, muitas vezes sem reclamar e sem pedir nada em troca. A mãe representa para o nosso ser íntimo o sustento da vida, por isso que a maneira com que se relaciona com ela tem tanta relação com a maneira com que você se relaciona com o dinheiro, a prosperidade e o ato de servir aos outros.
Muitos sentem que têm motivos de sobra para desprezar a própria mãe – seja porque ela não lhe deu atenção e amor suficiente ou o abandonou quando criança. Por incrível que pareça, por mais que rejeite tudo isso e queira fazer diferente, vai acabar repetindo em sua própria vida aquilo que despreza.
Se ao longo da vida uma mãe esteve muito ocupada resolvendo a missão dela, ou presa a envolvimentos sistêmicos transgeracionais, é natural que tenha sobrado muito pouco tempo e energia para se dedicar aos filhos. É possível olhar para tudo isso e ter um novo olhar para a própria mãe, um olhar mais adulto, que entende tudo o que atua e vê que não cabe mais reivindicações de criança.
É preciso agradecer a vida que veio dela, pelo preço que lhe custou – e às vezes o preço pago foi alto: renunciar uma carreira, um projeto de vida, suportar um casamento infeliz, dificuldades financeiras e por aí vai. E quando se olha sem julgamentos para a própria mãe e para o seu destino adverso, seus fracassos, suas dificuldades e limitações, e diz “sim” a tudo isso – até mesmo para aquilo que você não entende direito – algo mágico acontece. Você já não será mais afetado negativamente por essas influências. E estará livre para viver a própria vida e seguir o próprio destino.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Livros infantis sobre morte

São livros lindos, que vão mexer com crianças e adultos, despertar novas perguntas, também encher o peito de saudade e emoção
CATRAQUINHA.CATRACALIVRE.COM.BR
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Livros em Gestalt-Terapia

Amigas e amigos queridos, divulgo 4 obras em Gestalt-terapia na Área da infância e adolescência, nas quais participo como organizadora e autora (os livros (superiores) e colaboradora (os livros inferiores)). O último livro "Gestalt-terapia: modalidades de intervenção clínica", organizado por Lilian Frazão e Karina Fukumitsu, foi lançado neste mês de abril, onde escrevo o capítulo em coautoria com Rosana Zanella "Trabalhando com adolescentes: (re)construindo o contato com o novo eu emergente". Aproveitem estas obras preciosas na clinica gestaltica com crianças e adolescentes. Bjoss!

domingo, 27 de março de 2016

O trabalho com a energia agressiva

Um retorno a teoria da energia agressiva é muito importante no atendimento às crianças tímidas, depressivas, fóbico-ansiosas, vítimas de abuso sexual, de bullying. Fritz Perls ressaltou a relevância da energia agressiva para o crescimento emocional saudável, para os processos de discriminação e diferenciação que possibilitam à criança fazer escolhas autênticas, desenvolver o autossuporte, construir uma boa autoestima, aprimorar o senso crítico, ser mais ativa na relação com o ambiente e capaz de enfrentar o outro diferente. No livro "A clínica gestáltica com crianças: caminhos de crescimento", o qual organizei, descrevo a energia agressiva como um processo mental de desestruturar crenças e valores impostos para serem assimilados e assim integrados à personalidade. Essa energia nada mais é do que a capacidade da criança se defender, opor-se, expressar suas idéias/vontades/desejos, delimitar fronteiras, servindo como ações de autoproteção, autoafirmação, autovalidação. Desenvolver a energia agressiva não significa tornar a criança uma pessoa agressiva, mas tirar a criança de um lugar de impotência, desvalia e temor. É simplesmente habilitar a criança a dizer NÃO quando diante de alguém que a ameaça, quer dominá-la ou diminuí-la. E dizer SIM para si, para suas vontades, opiniões, necessidades. 

Início da turma 9 do curso "Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte"

O IX Curso de Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte, teve início no dia 14 de março, com 16 psicólogas cheias de entusiasmo e amor ao trabalho com crianças. Nosso percurso teórico-prático irá até o final de junho, com muitas dinâmicas, experimentos, técnicas e recursos lúdico-terapeuticos.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Aprendendo a ser um adulto acolhedor da própria criança interior

No meu trabalho psicoterapêutico individual com adultos e com os pais das crianças que atendo, venho dando atenção à criança interior de cada um. Tive a satisfação de conhecer Gabriela Murgo, no Congresso Internacional de Gestalt, no ano passado, participando de uma vivência com ela e na leitura de seu livro " Gestar-se: resgatar a criança interior", Ed. Semente Editorial. Apresento a vocês um trecho de seu livro:
"Os adultos que se encarregaram de nós também tinham uma criança ferida. Por isso não nos podiam dar o que eles próprios não tinham recebido. Agora é tempo para que nosso adulto os compreendam. Ao adulto que somos hoje é que a criança interna deve pedir que seja atendida. Peça-lhe o que você necessita, reveja as necessidades reclamadas por sua criança aqueles que dela cuidavam. Seja consciente de sua ferida.  Ajude-a a crescer e a se curar! Ela será curada unicamente quando você for às raízes de suas dores, quanto menos você estiver na cabeça, mais irá curar a ferida".

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

IX Curso "Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte"

Olá amigos e amigas Psi,

Divulgo informações do meu IX Curso "Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte", a ter início no dia 14 de março de 2016 e término no dia 04 de julho de 2016. Aguardo vocês com muito entusiasmo!

OBJETIVOS: Apresentar o campo teórico e filosófico que fundamenta a prática clínica da Gestalt-Terapia no atendimento à criança e à família. Oferecer conhecimentos sobre as principais psicopatologias da infância. Propiciar vivências experimentais no uso das técnicas gestálticas e recursos lúdico-terapêuticos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- fundamentação filosófica e teórica
- conceitos básicos
- concepção de saúde e doença
- psicopatologias da criança
- processo terapêutico
- relação terapêutica
- técnicas expressivas e projetivas (argila,fantoches, caixa de areia)

PÚBLICO: estudantes de psicologia e psicólogos

CARGA HORÁRIA: 60 horas

HORÁRIO: segunda-feira das 18h30 às 22h30.

LOCAL: Instituto Tocar na SHCGN 914 Norte – entrada na Aldeia SOS – ao lado do Colégio Arvense  Site: www.tocar.org.br

VAGAS LIMITADAS: 20

VALOR DO INVESTIMENTO:
1º) Matrícula R$50,00 + 5 parcelas de R$ 350,00 até 03 de março
2º) Matrícula R$50,00 + 5 parcelas de R$370,00 após 03 de março.
3º) À vista = R$1.600,00 + R$50,00 de matrícula

*Pagamento da matrícula no BB Ag. 3475-4   Cc 7943-x

*Alunos e ex-alunos do IGTB: Matrícula R$50,00 + 5 parcelas de R$330,00 até 03 de março. Após essa data R$350,00.

*Inclui material didático, lanche e Certificado pelo IGTB

INSCRIÇÕES: até 12 de março no IGTB   www.igtb.com.br  
contato: 9963-5165/3033-7094 e 8133.1515

             

domingo, 31 de janeiro de 2016

Gestalt in Brazil

Com muita alegria apresento aos amigos e amigas Psi texto que foi incluso no site da Revista "British Gestalt Journal", no qual relato a história da Gestalt no Brasil e descrevo o trabalho que realizo aqui em Brasília-Brasil. Isso tudo se deu em razão de eu ter enviado meu livro em inglês "Taking care of children: theory and art" (Cuidando de crianças: teoria e arte, publicado em português), editado pela JURUÁ, a esse Instituto, o qual considerou de grande importância para a comunidade gestáltica internacional. 

Dear Sheila,
I am very happy to inform you that we have now published the feature on you on our website.
Many thanks for all of the time you spent answering our questions. Your descriptions on the emergence of Gestalt in Brazil and how this influenced your own career is fascinating. I'm sure viewers of our website will really enjoy hearing your perspective. 

Many thanks,
Best wishes,

sábado, 16 de janeiro de 2016

Aula no Instituto Natalense de Gestalt-Terapia

Com imensa alegria estive no Instituto Natalense de Gestalt-Terapia com as amigas proprietárias Edna e Lilian para ministrar aula na 1a. turma do curso de Especialização. O ING, fundado em junho de 2015, tem tudo para dar certo, e tornar-se referência como centro de ensino e atendimento clínico na Abordagem Gestáltica, em Natal e no Nordeste. Parabéns!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

IX Curso de Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte

Um feliz 2016 a todos nós! E é nesse ensejo que anuncio a realização do IX Curso que ministro de "Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte", a iniciar no dia 14 de março com término previsto no dia 20 de junho de 2016. É um curso com carga horária de 60 horas, sendo 15 encontros, todas as 2a. feiras, no Instituto TOCAR, localizado na 914 Norte, ao lado do Colégio Arvense. 
Em breve comunicarei o valor do curso!

Abraço carinhoso!

Diferença entre TDAH X TDA

Venho trabalhando em meu novo livro, o qual irá tratar da criança hiperativa e das implicações da hiperatividade no funcionamento emocional, social, cognitivo, comportamental dessa criança. Um capítulo do livro aborda critérios para o diagnóstico diferencial entre uma criança com hiperatividade e outra que apresenta apenas o déficit de atenção. A criança com hiperatividade possui uma dificuldade em sustentar a atenção em uma dada atividade, situação ou pessoa devido a sua necessidade (e habilidade) em responder aos vários estímulos ambientais; ou melhor, é por sua hiperatenção, uma rápida e superficial percepção, a qual gera um rápido fluxo de idéias, que retira/diminui seu foco de atenção no presente imediato. Por exemplo, quando em sala de aula, tem que dirigir sua atenção auditiva as explicações verbais da professora, porém ao ouvir simultaneamente um riso de um colega ou qualquer outro ruído emergente (como um amassar de papel, o assovio de um pássaro, os passos de alguém fora da sala) desvia a atenção da professora...ela funciona como uma antena parabólica. Já a criança que apresenta déficit de atenção sem hiperatividade é lenta na percepção e no pensamento, sendo seu funcionamento cognitivo e emocional distinto. O déficit de atenção pode ser sintoma de diversos distúrbios, tanto de ordem orgânica quanto emocional. Uma criança com deficiência auditiva ou visual pode ter deficit de atenção. Uma criança com deficiência intelectual/mental pode apresentar deficit de atenção, uma com dislexia também, bem como uma criança com depressão, ansiedade, fobias. Para elucidar melhor, recorro a CID-10 que discute o Código F84.4 “Transtorno de Hiperatividade associado a retardo mental e movimentos estereotipados” da seguinte maneira:
  
Esse é um transtorno maldefinido e de validade nosológica incerta. A categoria é incluída por causa da evidencia de que crianças com retardo mental grave que apresentam problemas maiores de hiperatividade e desatenção, assiduamente mostram comportamentos estereotipados; tais crianças tendem a não se beneficiar com drogas estimulantes e podem exibir uma reação disfórica grave; na adolescência, a hiperatividade tende a ser substituída por hipoatividade (um padrão que não é usual em crianças hipercinéticas com inteligência normal). Nem está claro se os transtornos em criança com retardo mental moderado, que exibem a sindrome hipercinética, seriam melhor classificadas aqui ou sob F90”. (p. 252) 

Portanto, nós psicólogos temos que estar atentos quando a Escola ou os pais chegam com queixa de que a criança apresenta apenas o Déficit de Atenção. Realizar um boa investigação sobre o ambiente familiar, escolar, as habilidades cognitivas e o estado emocional da criança torna-se fundamental.