sábado, 23 de agosto de 2014

II Vivencial "Cuidando e Amando a criança que existe em nós"

É com alegria que anuncio a realização do II Vivencial sobre a criança interior que existe em nós. O Vivencial acontecerá no dia 18 de outubro, sábado, na Chácara Ipanema, em Valparaíso-GO, a 50 km de Brasília. O local é muito agradável, cheio de natureza. O encontro terá duração de 10h e será no horário das 9h às 19h. Haverá apenas 15 vagas.
O Vivencial tem como objetivo fechar as gestalten abertas entre nossa criança interior e nossos pais que perduram em muitos de nós, impedindo o fluxo natural e saudável das relações amorosas, profissionais, sociais e familiares.

VALOR DO INVESTIMENTO (inclui almoço e 2 lanches):
1º) R$ 265,00 à vista até 13/10, após R$ 285,00 à vista.
2º) R$ 285,00 em 2 parcelas de R$142,50,00 até 13/10.
3º) R$ 300,00 em 2 parcelas de R$150,00 após 13/10.

INSCRIÇÕES: até 16 de outubro no Instituto de Gestalt Terapia de Brasília - IGTB.  
Contato: 9963-5165/3033-7094

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Nós e o Universo - Somos todos Um

Que nos lembremos de nossas maiores aspirações e possamos trazer nossas dádivas de amor e trabalho para o ALTAR da humanidade. Que nós lembremos uma vez mais de que não somos seres isolados, mas conectados em mistério e encantamento a este Universo, a esta comunidade, uns com os outros.  (Karen Tse)

Oração extraída do filme "Quem se importa"

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Conclusão do Curso GT com crianças: teoria e arte

Com muita gratidão e alegria encerramos, no dia 04 de agosto de 2014, a Turma 7 do Curso "Gestalt-terapia com crianças: teoria e arte". Tive a graça de receber 16 psicólogas que se dedicam com muito amor a sua profissão e ao cuidado clínico de crianças, adolescentes e adultos. Todas contribuíram com muita alegria, saber e verdade sobre si e a vida profissional de cada uma!

Abraço muito afetuoso!
Sheila Antony

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Baby Blues

Quando engravidei li centenas de blogs de mães, bebês, parto, pós parto, funcionamento psicológico, biológico, social das mães, dos bebes, dos pais, enfim, li tudo que podia e não podia. E, entre tantas coisas, li também sobre  baby blues e depressão pós parto. Mas todos os relatos muitos sutis, distantes mesmo da minha doce realidade de grávidaAté que lá estava eu, cheia de hormônio, costurada, com dor, tendo que cuidar de um bebê, sem dormir minhas sagradas 8 horas por noite, com o peito rachado, sangrando. Então, percebi que tinha alguma coisa estranha acontecendo, e, assim, pude entender e experienciar o que era o baby blues.

Por já ter conversado com outras amigas, eu sabia que chorar muito era normal, mas aquela sensação de que eu não ai dar conta de cuidar daquele serzinho e o medo de que, a qualquer passo em falso, ela podia morrer e eu perder a coisa que mais amava na vida, era enlouquecedor. Logo, eu não poderia ficar sozinha com ela, “não me deixem sozinha com ela” era o meu pensamento. Quando a filhota completou 1 mês, meu alívio em ver que ela sobreviveu foi enorme! Eu e ela tínhamos sobrevivido!!!! E isso era incrível, pura sorte, pensava eu! Hoje, consigo perceber alguns fatores que contribuíram para que essa sensação tenha vindo com tanta força. Mudança hormonal, falta de apoio no puerpério e de conhecimento sobre amamentação, tudo estava junto e muito misturado. Eu não conseguia olhar, refletir e muito menos analisar o que estava acontecendo. Eu era um ser que zanzava pela casa, sem saber se era noite ou dia, incomodada, confusa e descabelada!

Estive muito bem acompanhada no puerpério, tive um suporte enorme de pessoas importantes na minha vida, mas, hoje, depois de muito ler, entendi que o puerpério é uma fase solitária, mesmo que seja compartilhada com alguém. Só a sua vida muda, você se torna responsável por uma vida, por aquele serzinho chorão! Só você nota que aquela você, velha conhecida, morre. O puerpério é também um luto, que se passa só. Mas nada do que senti acredito que tenha sido criado nessa fase, ao contrário, penso que tudo já existia dentro de mim. Foi como se todas as minhas sombras tivessem sido iluminadas e eu pude ver e sentir todas elas, as que eu escondia, as que eu nem sabia que existiam, mas que estavam dentro de mim. E eu tive que olhar pra elas, não tem jeito. A maternidade foi um mergulho profundo dentro de mim mesma. O luto foi porque eu só via quem tinha morrido, eu ainda não via quem estava chegando.

Foi tudo tão forte, intenso e louco que até hoje vou processando as informações. Converso, leio, troco, aprendo e assim vou caminhando, sem pressa, descobrindo quem foi que nasceu junto com Isadora. A cada dia uma descoberta, minha e dela, no nosso ritmo, no nosso passo.
                                                                                                                        (Monica Xavier)