segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Curso "Gestalt-Terapia com crianças e adolescentes", com Lynn Stadler

Compartilho com vocês o conhecimento que ganhei no curso magnífico ministrado por Lynn Stadler, gestaltista norte-americana, residente na California, seguidora do modelo de Violet Oaklander e integrante do Instituto VSOF. Lynn enfocou aspectos importantes do modelo da Violet, o qual coloca como objetivos centrais na terapia: 1) trabalhar a capacidade para o contato (definido como habilidade para estar presente); 2) fortalecer o senso de eu. Capacitar para o contato requer trabalhar: 1.1. o corpo (postura, movimento, coordenação, respiração); 1.2. os 5 sentidos; 1.3. as emoções (nomear e expressar); 1.4. a cognição (pensamentos, raciocínio, inteligência, atenção). A criança quando chega, requer que o terapeuta explore como está sua habilidade para o contato e os bloqueios do contato; descubra aonde está a fragilidade do eu e aonde está sua força e potencial;  identifique as introjeções que desviam o eu do caminho da espontaneidade e da autenticidade. É fundamental trabalhar o reconhecimento e a expressão das 4 emoções básicas (alegria, tristeza, medo, raiva), desbloquear a emoção proibida e temida a fim de possibilitar a criança funcionar de maneira integrada e plena. As crianças são ensinadas a controlar/inibir a expressão de certas emoções, principalmente a raiva. Experimentos com a energia agressiva (responsável pela capacidade de enfrentar o ambiente, se opor ao outro, defender suas fronteiras e proteger e valorizar o eu) são a base do processo terapêutico que visa primordialmente o  fortalecimento do senso de eu e desenvolver o autossuporte. Os pais devem ser incluídos no processo como companheiros de jornada, desde a 1a. sessão. O terapeuta recebe a criança e os pais juntos para esclarecer sobre o percurso terapêutico, o contrato, construir a relação em base a confiança e segurança. A criança deve ouvir dos pais o motivo de estar precisando de terapia, os pais devem ouvir da criança sobre as suas ansiedades, medos e necessidades afetivas, e ainda ouvir do terapeuta a importância de todos aprenderem a lidar com as emoções (temidas, proibidas, permitidas), aceitando qualquer emoção expressa sem julgamento. A criança muda se o campo muda. O terapeuta é um facilitador do contato, da comunicação, da conscientização dos conflitos individuais dos pais que estão sendo projetados na criança. A criança deve ser encorajada a exercer a sua autonomia e individualidade. Usamos muito desenho, argila, cartões postais (imagens de lugar, pessoas, atividades, animais), fantasias dirigidas (da roseira, infância, emoções), listas que usem afirmativas de preferencias, escolhas pessoais (eu gosto, eu não gosto...). Foi muito gratificante e enriquecedora essa experiencia com Lynn. Gratidão ao ITGT, especialmente a Virginia e Mariseth, por propiciarem essa oportunidade a nós gestaltistas do Brasil.






quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Cartaz curso "Um olhar compreensivo sobre as psicopatologias"

Olá amigos e amigas Psi,

Apresento o cartaz eletrônico sobre o curso. Há uma pequena modificação a ser feita quanto ao local do evento. Será na Clínica Evoé, Shopping Id, sala 509. Entendermos sobre a psicodinâmica das psicopatologias é fundamental para sabermos cuidar terapeuticamente e compreendermos os fenômenos intersubjetivos (processos transferenciais e contratransferenciais) que podem se manifestar no campo terapeutico. Uma boa teoria nos propicia uma boa prática. Aguardo vocês lá!