domingo, 31 de janeiro de 2016

Gestalt in Brazil

Com muita alegria apresento aos amigos e amigas Psi texto que foi incluso no site da Revista "British Gestalt Journal", no qual relato a história da Gestalt no Brasil e descrevo o trabalho que realizo aqui em Brasília-Brasil. Isso tudo se deu em razão de eu ter enviado meu livro em inglês "Taking care of children: theory and art" (Cuidando de crianças: teoria e arte, publicado em português), editado pela JURUÁ, a esse Instituto, o qual considerou de grande importância para a comunidade gestáltica internacional. 

Dear Sheila,
I am very happy to inform you that we have now published the feature on you on our website.
Many thanks for all of the time you spent answering our questions. Your descriptions on the emergence of Gestalt in Brazil and how this influenced your own career is fascinating. I'm sure viewers of our website will really enjoy hearing your perspective. 

Many thanks,
Best wishes,

sábado, 16 de janeiro de 2016

Aula no Instituto Natalense de Gestalt-Terapia

Com imensa alegria estive no Instituto Natalense de Gestalt-Terapia com as amigas proprietárias Edna e Lilian para ministrar aula na 1a. turma do curso de Especialização. O ING, fundado em junho de 2015, tem tudo para dar certo, e tornar-se referência como centro de ensino e atendimento clínico na Abordagem Gestáltica, em Natal e no Nordeste. Parabéns!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

IX Curso de Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte

Um feliz 2016 a todos nós! E é nesse ensejo que anuncio a realização do IX Curso que ministro de "Gestalt-Terapia com crianças: teoria e arte", a iniciar no dia 14 de março com término previsto no dia 20 de junho de 2016. É um curso com carga horária de 60 horas, sendo 15 encontros, todas as 2a. feiras, no Instituto TOCAR, localizado na 914 Norte, ao lado do Colégio Arvense. 
Em breve comunicarei o valor do curso!

Abraço carinhoso!

Diferença entre TDAH X TDA

Venho trabalhando em meu novo livro, o qual irá tratar da criança hiperativa e das implicações da hiperatividade no funcionamento emocional, social, cognitivo, comportamental dessa criança. Um capítulo do livro aborda critérios para o diagnóstico diferencial entre uma criança com hiperatividade e outra que apresenta apenas o déficit de atenção. A criança com hiperatividade possui uma dificuldade em sustentar a atenção em uma dada atividade, situação ou pessoa devido a sua necessidade (e habilidade) em responder aos vários estímulos ambientais; ou melhor, é por sua hiperatenção, uma rápida e superficial percepção, a qual gera um rápido fluxo de idéias, que retira/diminui seu foco de atenção no presente imediato. Por exemplo, quando em sala de aula, tem que dirigir sua atenção auditiva as explicações verbais da professora, porém ao ouvir simultaneamente um riso de um colega ou qualquer outro ruído emergente (como um amassar de papel, o assovio de um pássaro, os passos de alguém fora da sala) desvia a atenção da professora...ela funciona como uma antena parabólica. Já a criança que apresenta déficit de atenção sem hiperatividade é lenta na percepção e no pensamento, sendo seu funcionamento cognitivo e emocional distinto. O déficit de atenção pode ser sintoma de diversos distúrbios, tanto de ordem orgânica quanto emocional. Uma criança com deficiência auditiva ou visual pode ter deficit de atenção. Uma criança com deficiência intelectual/mental pode apresentar deficit de atenção, uma com dislexia também, bem como uma criança com depressão, ansiedade, fobias. Para elucidar melhor, recorro a CID-10 que discute o Código F84.4 “Transtorno de Hiperatividade associado a retardo mental e movimentos estereotipados” da seguinte maneira:
  
Esse é um transtorno maldefinido e de validade nosológica incerta. A categoria é incluída por causa da evidencia de que crianças com retardo mental grave que apresentam problemas maiores de hiperatividade e desatenção, assiduamente mostram comportamentos estereotipados; tais crianças tendem a não se beneficiar com drogas estimulantes e podem exibir uma reação disfórica grave; na adolescência, a hiperatividade tende a ser substituída por hipoatividade (um padrão que não é usual em crianças hipercinéticas com inteligência normal). Nem está claro se os transtornos em criança com retardo mental moderado, que exibem a sindrome hipercinética, seriam melhor classificadas aqui ou sob F90”. (p. 252) 

Portanto, nós psicólogos temos que estar atentos quando a Escola ou os pais chegam com queixa de que a criança apresenta apenas o Déficit de Atenção. Realizar um boa investigação sobre o ambiente familiar, escolar, as habilidades cognitivas e o estado emocional da criança torna-se fundamental.